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A FAVOR DA EUROPA ? . . .
CLARO QUE SIM . . .
MAS SÓMENTE SOB CONDIÇÕES
ESTRATÉGICAS !
( II )
O que se viu , então , nessa nossa procissão
de entrega ? Ou melhor, nesse Séquito Fu-
nebre, com os Lusos vencidos , a caminho
do útero da nossa Madrasta Milenar ? . . .
NADA ! ! !
Nenhuma ação ! Nenhuma ação pró-Lusitânia
Universalista que nos permitisse barganhar
com a Europa o valor intangível da nossa
cultura , da nossa história , nem , desgraça-
damente , o altíssimo valor da nossa Porta
da Ibéria - o Tejo, até hoje, estratégico ! ! !
NADA ! ! !
Apenas um desejo mórbido de recuar , recuar!
. . . , do Mar !
Pois bem , nós diziamos , na época , que
estava na cara que , desde o tempo de D.
Diniz, ou melhor desde o D. Henrique, se
pronunciava a mais legível das IMPOTÊN-
CIAS : atrevessar a Espanha para alcan -
çarmos poder comercial ou cultural através
dos Pirinéus .
Os " donos da Ibéria " nunca nos permi-
tiram ir à Sorbone ( a primeira ) . Foi
exatamente por isso e muito mais que o
visionário D. Diniz fundou a " fábrica de
sabedoria " em Coimbra ( a segunda ) .
E mais (!), se nós eramos claramente impo -
tentes com os novos iberos ! O que seri -
amos com os gauleses e, agora , com os
seus amigos convenientes germânicos ? . . .
Pois bem , a nossa missiva , em questão ,
não foi só apresentada ao Senhor Primeiro
Ministro; foi dado conhecimento dela tam-
bém ao PSD e à maior parte dos partidos
políticos portugueses ! ! !
( Amanhã . . . )
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